"Tinha preocupação com o corpo, a estética e a sedução. A juventude carregava o brilhantismo da conquista. Mas, ao mesmo tempo, tudo é tão vulgarmente belo, que da beleza em si pouco se esperava. O tempo é o inimigo oculto que destrói toda essa insuportável contemplação do corpo. Vemos, aos poucos, que não só a pele se renova, jogadas pelos cantos da casa. Mas somem também músculos, cabelos e brilho no olhar. Da pior experiência que tive, não ter café da manhã com bacon foi a mais horrorosa. Vivo, hoje, prefiro passar longe do espelho. Ignorar álbum de fotografia. E jamais pensar no corpo, mas só torcer para acordar vivo... "
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