sábado, setembro 05, 2020

DAS MÃOS

 

Não há mão livre, que o fogo
queimando a palma, dos risos,
e choro, sobem acima dos lábios
e tensos e gestos, no corpo, olhos.
Ela é a melhor, mas não única, some
em meio a outra, que sobe, desce,
volta onde não estava, refletindo
tantas de minhas libertárias escolhas.
Venha hoje, mãos livres e sorriso,
venha com os olhos atentos e risos
Venha correndo, às vezes sem sentido.
Venha agora, com as mãos livres,
e figos, e comida, e sem fome, desce
volte outra hora, com escoltas libertárias.


13.08.20
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