sexta-feira, maio 25, 2007

Motivo do silêncio

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E me tenta o próximo, buscando
o óbvio, que sempre digo e faço.
E palavras, tão disfarçadas; não
repelem o quê não esqueço.
Um grito seu, um aviso; na
surpresa do dia; trazendo-me
de tantos pedidos calmos, a alegria.
Um dia, onde me acolho farto,
direi, quem sabe; frase completas,
sentimentos diretos e pedidos intensos.
De longe ouvirá, sacramento completo
do novo velho que sempre revejo.
A lacuna, onde viaja pensamentos,
tão cheios de si mesmos; repetirão
todos segredos que sabemos em vão.
As palavras: o quê as palavras podem
fazer mais por mim?
Deixo-a em paz, libertas na mente
mas presas em algum triste lugar.
Ouvirá daqui para frente, poucos feitos
ardentes. Mas não se arrependa
de ver tão poucos presságios
do que eu costumava ser.
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