terça-feira, outubro 07, 2008

Futuro

.
De hoje, amanhã um novo dia.
Amanhã novos rumos, transpiro.
Inovarei o amanhã, hoje.
Quero mais palavras, nos mesmos gestos.
Um novo poema, hoje para amanhã.
Esse futuro incerto, hoje será amanhã.
Vou começar agora, esse hoje tão confuso.
Amanhã será mais claro, no recomeço.
De hoje, não quero mais nada,
além do que hoje pode representar, amanhã.
E se hoje faltam palavras, amanhã transborda.
Hoje a paixão, amanhã o esquecimento.
A ilusão, a verdade.
A fome que modifica, a tônica.
.
De hoje eu não passo.
.
De hoje, começo a contar, amanhã.
E escrever sobre os humanos,
Sobre os bichos extintos,
Sobre os sentimentos imperfeitos,
Sob você.
Um novo poema, amanhã, nascerá.
Da desilusão, a verdade.
Nesse recomeço, hoje o esquecimento.
E o futuro, que ninguém conhece,
ficará claro hoje, pelo amanhã.
E a luta do tempo vai representar,
o que as palavras faltam no poema.
.
De hoje não passa.
.
.
.

PERGAMO, pg.04
.
.
.

Nenhum comentário: