sábado, abril 07, 2007

De Onde

E na noite, quando não há
flores, nem rostos conhecidos,
um mistérios tão indecente.
Nessa noite, sem acalanto,
onde espero, sem resposta:
O relógio pára, o vento da
chuva aparece e as vozes dos
lobos e dos outros bichos, surgem.

De repente estou no meio de um
lugar que mal conheço, e que soube
apenas pelos livros e filmes.

E na noite, quando espero alguém,
sem rosto, e que nos mistérios
transpiram respostas, surgem:
A alma flutuando, o corpo
tão apodrecido, sem fome, e qualquer
outra coisa que me faça sentir dor.

De repente estou no meio de um
caminho que desconheço, e que soube
dele apenas na consagração de um adeus.

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