Raiz profunda que me prende.
Na terra úmida, não sinto as pernas.
No vento gelado, cortam o rosto.
E a natureza, olha a natureza:
ela não é a verdade que eu queria.
A minha natureza não é perfeita.
Desordena minha fome de permanecer;
Decide minha sede de matar.
E a natureza, rompa a natureza:
ela é o demônio de quem quero fugir.
ela é o demônio de quem quero fugir.
O corpo e a mente, raiz tão sinistra.
Na terra gelada poderá ficar para sempre.
Cortam seus caules, destrói as folhas:
E a natureza, renovada pela natureza:
Lá na minha ignorância me faz renascer.
E passos calmos em direção ao presente,
a verdadeira vida que empurra e segue,
na alma se despede com elegância.
Dessa natureza tão deprimente, ora:
Uma natureza que eu nunca quis viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário