sábado, setembro 27, 2008

Cartas ao Vento - 012

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Dizem que sempre devemos estar preparados para o melhor, mas que devemos nos planejar para o pior. Concordo com a afirmação, ainda mais quando o assunto é a vida. Não que eu esteja numa situação ruim, mas ficou evidente que alguma coisa não andava boa uns tempos atrás. Parece que nossa vida sempre é essa roleta, uma hora roda de um lado, noutras não. Uma hora nos leva para cima, na outra para baixo. Somos pisoteados, às vezes pisamos. O meio termo não existe, o que existe é somente a aletoriedade.

A palavra existe, podem procurar. O que eu não entendo é como até agora nunca ninguém percebeu que ela faz parte de nossa existência. Assim como a relatividade, aletoriedade se tornará algo filosófico daqui algum tempo. “Ei você, já se sentiu atingindo pela aletoriedade?”. “Já, claro. Ontem mesmo estava com dor de cabeça, hoje não sinto mais nada”. Isso, meus caros, é a aletoriedade.

Mas qual o motivo de dizer isso? Querer explicar uma coisa tão grandiosa em tão poucas palavras? Mais uma vez recorro ao que estava dizendo, sobre as coisas serem aleatórias. Ontem mesmo tinha várias idéias sobre esse negócio, de casualidade, de coisas incertas que acontecem em nossa vida. Mas hoje, perdi a história.

Tudo bem, quem sabe a carta 13 seja melhor. Quem sabe não exista a carta 13. Vai saber, nesse mundo de aletoriedade nem sempre as coisas acontecem como queremos. Não gostou da carta de hoje?

Isso é explicado pela relatividade.


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