sexta-feira, abril 03, 2009

Desespero

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Tenha cuidado comigo, ando desesperado.
Um medo qualquer, uma loucura,
uma cara feia querendo me dizer algo.
É motivo absurdo de sangue
pelas têmporas.

Ando reflexivo, o mundo abismado.
Um sonho qualquer me acorda,
uma carta cheia de absurdos,
qualquer um querendo me dizer algo.
É motivo infiel de desatino.

Tenha muito cuidado comigo!
Hoje não me reconheço no meio dos
malditos. Mas não sou nenhum deles.
Uma cara feia, cuspindo ódio
sangue e grosseria.

Tenho morrido,
cruelmente assassinado.

(2006)
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