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Às vezes, quando encontro os desiguais,
Tenho vontade de ser um deles, tão iguais:
Arrogantes, mentirosos, quase humanos.
São, em resumo arbitrário; tão pobres.
Folgados, espaçosos, preguiçosos.
Tenho vontade de ser igual a eles.
O sonho, de repente, vira pesadelo.
Na mesquinharia, guardando o que sobra.
Eles, tão iguais, não são mais pobres:
Mas continuam arrogantes, mentirosos.
Mais humanos seriam sem a luxúria.
Presunçosos, mentem pelo poder.
E no medo, matam pelo poder.
Isolam-se.
De repente o sonho vira pesadelo.
Eles tão iguais, são tão diferentes:
Mas todos são quase humanos.
A perfeição, para eles, seria a derrota.
O fragmento, a perda, a falta, a ruína,
O estrago, a doença e enfim a morte.
De repente seremos todos iguais.
(Texto publicado originalmente em 11/03/2009)
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Às vezes, quando encontro os desiguais,
Tenho vontade de ser um deles, tão iguais:
Arrogantes, mentirosos, quase humanos.
São, em resumo arbitrário; tão pobres.
Folgados, espaçosos, preguiçosos.
Tenho vontade de ser igual a eles.
O sonho, de repente, vira pesadelo.
Na mesquinharia, guardando o que sobra.
Eles, tão iguais, não são mais pobres:
Mas continuam arrogantes, mentirosos.
Mais humanos seriam sem a luxúria.
Presunçosos, mentem pelo poder.
E no medo, matam pelo poder.
Isolam-se.
De repente o sonho vira pesadelo.
Eles tão iguais, são tão diferentes:
Mas todos são quase humanos.
A perfeição, para eles, seria a derrota.
O fragmento, a perda, a falta, a ruína,
O estrago, a doença e enfim a morte.
De repente seremos todos iguais.
(Texto publicado originalmente em 11/03/2009)
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