A antítese
do passado, o futuro.
Que trás
desse dia de luto
a
insuspeita do tempo.
Pudera
reverter as horas,
nascedouro
de hoje a morte,
até o
momento presente.
Foice de
ponteiros desatentos,
correndo o
inverso da carne,
em todo
envelhecimento.
Que
badaladas inflem a pele
Rompendo as
rugas dos anos
chamando de
volta ao corpo, os pelos.
E no
retrato do recomeço,
a campana
violada, onde velas,
despropositais,
velarão as flores
murchas ao
vento.
Ao
contrário da morte,
diminui a
experiência dos tormentos,
como parto
desalento de tudo.
Renascer de
novo ao ventre da mãe,
desconfortável
ambos como estupro.
Nascerá em
mim a conformidade dos anos,
como a vida
que morre em minutos,
e sonhos
que seguem a eternidade.
A tese do
futuro, nesse poema translúcido,
desenvolve
aos dias de glória da vida, o luto.
.
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