Perdi a
imensidão dos poemas.
Aqueles, que
rompiam horizontes.
Hoje, e
quase indecente, voltam:
Retomam,
Repetem e
Desrespeitam-me.
Estagnam-se,
os mesmos
gestos,
Numa única
mensagem.
Não servem
mais a nada.
Que
construção lateja, então?
Nos sonhos
do mundo?
Pois traduz,
ainda, palavras
Criando-me
na vastidão.
Qualquer
mensagem,
Nem demais,
Quer leiam
indecisos;
Os poucos
que revejo.
Onde há
deles em mim,
Está também
o coração.
Mas não
serve mais de nada.
Que rimas, poucas,
fúteis,
onde
transbordam músicas
de ontem,
até hoje, os acoites
De uma
recitação que nunca houve.
.
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