E
na luminária, embesta o inseto; batendo-se na luz.
Somos
nós, todos voadores, na fome de um rebanho.
Quantos
oásis no céu se infiltram em doces sonhos?
Que
a mente, enevoada do calor da noite, não traduz?
E
as baratas, que invejo o casto escarlate, sobrevoam.
Que
zumbidos, dos irritantes pernilongos; encantem.
Dos
sonhos que, às vezes minto, também assanham:
Libélulas,
como virgens, não picam, mas mordem.
Na
cama um inferno constante, o busto rígido reluz.
O
dorso, nas mãos preso, em movimentos constantes.
Quer
vôo menos tenso, o corpo na velocidade conduz.
E
os bichos, escondidos, invejam a penetração infame.
Da
boca que rompe qualquer corpo desnudo e breve.
Nos
olhos que imaginam as veias que pulsam e fervem.
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