Sigo a
pensar no caminho que não tive
O caminho
do passado, feito e em vão.
Sigo, hoje,
ontem, em qualquer direção.
Quem me fez
e me faz? Será que vive?
Olho para
qualquer mata, o deserto.
Qualquer
rua vazia; beco, inferno.
Vão por
qualquer lugar, nas horas.
Benção que
me traz, para ir embora.
Última vez
aqui, sabem, me perdi.
Cheguei
como Rei, bobo ou príncipe.
O castelo
rompeu, o povo benzeu.
A rainha de
mãos levadas não me quis
Fui como
quem nunca amou, mas tentei:
O cavalo,
arredio, me julgou como plebeu.
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