Sangue na garganta,
indecifrável.
A bebedeira, espasmos, o
cansaço.
O vazio, morro, mato; dias
de esquecer.
Na masmorra, vento.
É você?
Não, não é você.
E passam anos, décadas;
junho.
Esses dias que passam,
valendo nada.
Quem de nós ainda quer
tanto
o que decidimos ser a
nossa sorte?
O vazio, o peito; um
chiado.
É você?
Não, não é você.
Puxo a cadeira, ajusto o
lustre.
A luz de dentro não
sufoca, arde.
Aquilo que em mim não
responde.
O que eu pretendo ainda
vivo?
Seu amor, num vazio; maio.
Sem você?
Sim, sem você.
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