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A porta e a tinta descascada.
Mostra a casa abandonada.
Fria, suja, as ruínas: solitária.
E bato e ninguém ouve.
Mas se movem, percorrendo
a nossa imensa memória.
Houve alguém um dia?
E a porta e o trinco
alguém silencia.
Bato até os braços cansarem.
O outro lado, o vazio enorme.
Quem de nós decidiu tanto
sobre nossa pavorosa vida?
Os planos expostos, a ferida
exposta; trancada, deprimente.
E bato e ninguém me ouve.
Houve alguém um dia,
mas e o trinco e a memória:
Alguém silencia.
E os abraços finalmente se cansam.
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