Aquela chuva que disse, morreu.
Ela viveu seus dias de tempestade.
A nuvem negra, o sol desaparecido:
Sinto sua falta, mas ainda é raro.
E as nuvens, as negras, o vento leva
O sol, no centro; ainda solidário.
Meus dias de noite, longos e cansados.
Sinto sua falta.
Quem me levou embora antes da hora?
A chuva ainda não parou: é seguro?
Vejo as águas invadindo meu espaço,
Um pequeno espaço triste e medonho.
Limparia meus pés? Respiraria minha boca?
Meu coração parando, sem ar; sem jeito.
Ainda sinto sua falta.
Que queixas ainda me preenchem?
Esses perdidos papéis na correnteza.
Que me levam longe, os dias longos.
Procurando a chuva que não quero.
Nessa tempestade que não me deixa.
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